quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
Vamos juntos? Convite para a articulação de uma comunidade nacional em defesa dos céus escuros e pelo uso sustentável da iluminação artificial
A atualização deste blog foi descontinuada porque avançamos um passo adiante: em 2020 foi criada a rede Céus Estrelados do Brasil, uma articulação entre iniciativas interdisciplinares e democráticas para a mobilização pelo combate à poluição luminosa no país.
- Conheça mais em: www.ceusestreladosdobrasil.org.
- No Twitter: https://twitter.com/ceusestrelados
- No Instagram: https://www.instagram.com/ceusestreladosdobrasil/
Para participar da CEB, preencha o formulário neste link.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Vamos conversar sobre poluição luminosa no Pint of Science - São Paulo?
O Pint of Science é um festival de divulgação científica de alcance global que teve origem na Inglaterra, em 2012. A ideia é levar cientistas para falarem dos seus trabalhos em bares, de forma descontraída. No Brasil, a fórmula é tão bem sucedida que serão 87 cidades participantes na edição 2019, o que significa que a participação brasileira é a maior entre 24 países!
A edição 2019 ocorrerá nos dias 20, 21 e 22 de maio. É possível ver a programação completa, por cidade, no site do evento no Brasil.
Em particular, participarei do Pint of Science - São Paulo no dia 21 de maio para conversar com as pessoas sobre poluição luminosa! O evento acontecerá no Delirium Café, localizado na Rua Ferreira de Araújo, 589 - Pinheiros, São Paulo (telefone: 11 2495-2225), a partir das 19h. A estação de metrô mais próxima é a Faria Lima. Programe-se! Minha modesta opinião é que a noite será imperdível...
A edição 2019 ocorrerá nos dias 20, 21 e 22 de maio. É possível ver a programação completa, por cidade, no site do evento no Brasil.
Em particular, participarei do Pint of Science - São Paulo no dia 21 de maio para conversar com as pessoas sobre poluição luminosa! O evento acontecerá no Delirium Café, localizado na Rua Ferreira de Araújo, 589 - Pinheiros, São Paulo (telefone: 11 2495-2225), a partir das 19h. A estação de metrô mais próxima é a Faria Lima. Programe-se! Minha modesta opinião é que a noite será imperdível...
Cientistas participantes do Pint of Sience São Paulo no dia 21 de maio de 2019. Veja os detalhes aqui.
A
atividade é chamada de "Rodízio de Ciências". Neste formato, dez
cientistas de diferentes áreas estarão circulando entre as mesas e
conversando por dez minutos com a pessoas em cada uma delas. É uma oportunidade
incrível de, em uma mesma noite, ter contato próximo com especialistas em áreas
tão diversas como vacinas, aranhas e física quântica. Entre os
convidados da noite está, por exemplo, o Prof. Dr. Paulo Artaxo (IF/USP), referência internacional em mudanças climáticas.
A entrada é gratuita mas os lugares são limitados, por isso é necessário obter um ingresso através deste link. Não perca a oportunidade!
Atualização (16/05): estou feliz de informar que os ingressos já esgotaram!
O "Rodízio de Ciências" está sendo organizado pelas iniciativas de divulgação científica Via Saber e Nunca vi 1 Cientista, às quais agradeço o convite.
Durante este ano, todas as minhas atividades relacionadas à poluição luminosa estão sendo realizadas também no contexto do projeto global "Dark Skies for all", promovido pela União Astronômica Internacional e do qual sou embaixadora.
domingo, 7 de abril de 2019
Museu do Cárcere: um exemplo do uso desnecessário de iluminação decorativa #IDSW2019
Hoje, dia 7 de abril, é o último dia da Semana Internacional dos Céus Escuros 2019, cujas postagens nas redes sociais estão identificadas pela hashtag #IDSW2019. Escrevi um pouco sobre a origem da semana neste post do ano passado.
Deixei minha colaboração para o último dia sobretudo devido à relutância sobre escrever ou não acerca de um post no Facebook que causou-me extrema tristeza: a nova iluminação exterior do Museu do Cárcere, integrante e sede do Ecomuseu Ilha Grande, instalado na Vila Dois Rios (Ilha Grande, RJ). Como não tive retorno com meu comentário lá, concluí que seria válido registrar aqui.
A Ilha Grande é um santuário natural, mantido relativamente bem preservado ao longo da história devido ao seu uso como ponto estratégico, por exemplo, na chegada de embarcações ao Brasil e para o isolamento carcerário. Quase todo o território possui algum tipo de proteção legal através de suas quatro unidades de conservação ambiental (Parque Estadual da Ilha Grande, Marinho do Aventureiro, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e Área de Proteção Ambiental de Tamoios). Em particular, o arquipélago de Ilha Grande está incluído na área da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela UNESCO. As atividades predominantes na Ilha são o turismo, a pesca e o uso para pesquisas científicas na área ambiental.
É na Vila Dois Rios que ficava o presídio pelo qual a Ilha era conhecida até a década de 1990 e que deu origem ao Museu do Cárcere após sua desativação e demolição parcial. Hoje a área pertence à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que mantém ali o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS), além do Ecomuseu.
A Vila só pode ser acessada a pé, após cerca de três horas de caminhada (aproximadamente 9 km). O único veículo que ali transita é o ônibus da UERJ, que transporta - exclusivamente e em horários pré-estabelecidos -, os moradores, servidores e estudantes da universidade a partir e para a Vila do Abraão, principal bairro de Ilha Grande. Cerca de 150 pessoas vivem na Vila Dois Rios, entre pescadores e servidores da UERJ.
Em 2015, fui convidada pelos colegas do CEADS para conhecer o local e ajudar a pensar ações para proteger a região da poluição luminosa e de todos os seus bem conhecidos impactos ambientais. Foi uma experiência fascinante que, apesar das dificuldades enfrentadas para estabelecer colaborações a longo prazo e obter recursos financeiros, resultou em uma série de oportunidades. Graças ao contato que estabeleci com a então arte-educadora do Ecomuseu, Angélica Liaño, escrevi dois artigos para o jornal local O Eco, que podem ser acessados aqui e aqui. Também obtive informações que foram fundamentais para um artigo científico.
Imagine então a minha tristeza ao encontrar recentemente no Facebook o post reproduzido abaixo...
Além de continuar iluminado de baixo para cima, agora ainda há variação de cores... para uma Vila de cerca de 150 moradores em área de proteção ambiental. Captura de tela de post do Facebook do Ecomuseu Ilha Grande.
Os moradores da Vila gostaram, acharam bonito? Não duvido. Mas eles sabem que estão afetando a vida natural da região? Foram informados de que a iluminação decorativa atrai insetos e outros animais comprometendo diversos ciclos biológicos? Sabem que o aumento de iluminação artificial abala o ciclo circadiano inclusive dos humanos? É isso que os moradores desejam? Faz sentido um local onde está instalado um centro de estudos sobre desenvolvimento sustentável interferir no meio ambiente desta maneira?
Entre proteger a vida na Vila e olhar um prédio colorido à noite, qual seria a escolha dos moradores e pesquisadores em missão científica?
Qual o limite para um Ecomuseu alterar o território do qual ele é constituído?
Os pesquisadores do CEADS foram consultados em relação a criação de possíveis vieses em suas pesquisas, especialmente para aqueles que trabalham com animais como morcegos, insetos e sapos?
Em um dos textos para O Eco (Poluição Luminosa e a Ilha Grande) está a imagem abaixo, que mostra a então iluminação de fachada do Museu do Cárcere. Na época, a minha recomendação era de iluminar de cima para baixo se a iluminação fosse realmente indispensável. Caso contrário, deveria iluminar penas a calçada por onde as pessoas transitam. Qualquer ponto de iluminação deve ser pensado seguindo critérios como: é necessário? Qual a área a ser iluminada? Qual o rendimento de cor necessário para essa área? Em que momentos/horários a iluminação precisa ser acionada? A resposta a questões como essas determinam o tipo de luminária, o tipo de lâmpada e a operação do ponto de iluminação. Se ele for necessário...
Refletor utilizado para iluminação da fachada do Museu do Cárcere em 2015. Luminárias como esta devem sempre ser utilizadas de baixo para cima.
Sou uma astrofísica que trabalha em um Museu. Assim, também questiono de que modo a iluminação colorida do Museu do Cárcere colabora para o atendimento da função daquela instituição enquanto museu. Em particular, entendo que o Ecomuseu deveria colaborar para a conservação do patrimônio natural do seu território. Espero que os colegas do Museu do Cárcere e do Ecomuseu Ilha Grande levem em consideração os pontos aqui colocados e revertam a decisão de utilizar luz artificial meramente decorativa em uma área de proteção natural. Estou à disposição para ajudar no que for possível.
Aproveitando o post, coloco abaixo algumas imagens feitas em 2015 em Dois Rios mostrando os problemas da iluminação artificial instalada nos arredores. Espero sempre poder colaborar com a UERJ no desafio de proteger e estudar um local tão repleto de história e riquezas naturais como é a Vila Dois Rios!
O brilho alaranjado é a iluminação mal instalada da Vila do Abraão vista da Praia de Dois Rios. A luz é desnecessariamente direcionada para o céu.
Nesta fotografia, feita a partir da Praia de Dois Rios, é possível o avaliar a iluminação do CEADS (à esquerda) que além de direcionar a luz para cima pelo uso de luminárias tipo globo, é excessivamente branca pela aplicação predominante de lâmpadas de mercúrio de baixa pressão. À direita do CEADS, o brilho alaranjado proveniente da Vila Dois Rios.
A constelação de Órion fotografada nos arredores do CEADS. O verde das árvores foi realçado com light painting por cerca de três segundos, utilizando uma lanterna de mão absolutamente inofensiva para o meio ambiente.
As minhas fotos definitivamente não refletem a beleza da praia e Vila Dois Rios. Felizmente, Tunc Tenzel, produziu a bela imagem abaixo!
O céu da praia de Dois Rios, fotografado por Tunc Tezel. Veja também a imagem na sua página original. Outras fotos de Tunc Tezel e Babak A. Tafreshi na Ilha Grande podem ser vistas aqui.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
O ano é 2218...
2018 foi um ano de derrotas e decepção até mesmo com pessoas muito próximas. Buscar a conscientização sobre a poluição luminosa pareceu um tanto sem sentido nesse cenário, em que muitos (muitos mesmo...) declararam explicitamente o desejo de assassinar, torturar, exilar pessoas tão perigosas como... professores, artistas, cientistas... . Declararam considerar o conhecimento científico como questão "de opinião" e, como resultado, foi eleito um negacionista do aquecimento global para a presidência. Desolador.
Falar sobre poluição luminosa implica em uma conversa que frequentemente demanda um olhar delicado sobre a natureza e de muita autocrítica em relação à ação humana no planeta. Autocrítica? Cada vez mais rara no Brasil de 2018.
Porém, desanimamos, mas não desistimos... Como reflexão neste fim/início de ano, compartilho uma experiência realizada durante uma Star Party* no Grand Canyon National Park, um santuário de céus escuros nos EUA.
Naquela ocasião, um tocador de fita cassete, daqueles bem antigos, foi deixado sobre uma mesa durante a noite, sob o céu estrelado. Em um cartaz próximo, encontrava-se a seguinte mensagem:
"Prezado visitante,
O ano é 2218. O mundo não pode mais ver as estrelas por causa da poluição luminosa global.
Você foi enviado de volta ao passado para este santuário de céus escuros.
Olhe para as estrelas.
O que você vê? O que você sente?
Qual é a sua mensagem para o futuro?"
O vídeo abaixo, intitulado "Night Spoken" (Noite Falada), mostra uma coleção de respostas. Está em inglês mas lembre-se que é possível colocar legendas em português.
Qual seria a sua mensagem para o futuro? Como explicar para quem nunca viu estrelas e, especialmente, um céu preservado, a experiência de estar à noite em um lugar distante das luzes artificiais? E como explicar que escolhemos interferir no ritmo biológico de milhões de especies animais e vegetais, incluindo o próprio ser humano, apenas para alimentar o crescente vício em luzes artificiais absolutamente desnecessárias para o nosso bem-estar?
As escolhas estão sendo feitas, assim que é adequado pensar em como explicá-las para as futuras gerações...
*Star Parties são eventos em que as pessoas se reúnem para observar o céu, trazendo seus próprios equipamentos de observação para compartilhar. São bastante frequentes nos EUA, onde há uma significativa comunidade de astrônomos amadores com acesso a bons equipamentos.
sábado, 21 de abril de 2018
Estamos na Semana Internacional dos Céus Escuros 2018! Conheça um pouco do meu trabalho na área #IDSW2018
Estamos encerrando a Semana Internacional dos Céus Escuros 2018 (International Dark Sky Week, IDSW2018). Esta é uma iniciativa iniciada em 2003 por uma estudante norte americana, Jennifer Barlow.
O objetivo é chamar a atenção para os problemas causados pela poluição luminosa e promover iniciativas simples para minimizá-la. A International Dark Sky Association criou uma página com recursos de sensibilização que podem ser utilizados durante estes dias. Também é possível acompanhar a campanha nas redes sociais, seguindo a hashtag #IDSW2018. O tema deste ano é "Acenda a noite" (Turn on the night).
O blog anda parado, mas não as atividades... Aproveito a IDSW2018 para disponibilizar aqui os artigos que publicamos recentemente sobre poluição luminosa.
- Utilizando conceitos de patrimônio como uma estratégia de proteção do direito à luz das estrelas, por Tania Pereira Dominici e Marcio Ferreira Rangel (MAST), publicado na revista Museologia e Patrimônio.
Neste trabalho, mostramos como a observação do céu noturno sempre teve importância vital para o desenvolvimento da Humanidade, seja do ponto de vista científico, filosófico ou como inspiração artística. No entanto, a visão das estrelas está em risco: o descontrole no uso da iluminação artificial, provocando a poluição luminosa, tem feito com que boa parte da população mundial fique impossibilitada de apreciar um céu estrelado. Deste modo, também se limita a capacidade de compreender a ciência, o processo de construção do conhecimento e as obras culturais inspiradas pela visão do firmamento. A luz artificial inadequadamente utilizada também altera o ciclo natural de vida das plantas e animais, lesando o patrimônio natural. Analisamos os instrumentos legais e certificações existentes para assegurar a proteção da qualidade do céu e de sua visão enquanto parte integrante do patrimônio humano, natural ou cultural. Pretende-se demonstrar que, ainda que o céu noturno não esteja por si só formalmente reconhecido em diversas instâncias oficiais enquanto patrimônio, ele já deveria estar sendo resguardado por fazer parte de sítios e saberes registrados, tombados ou candidatos a procedimentos de conservação e proteção no contexto internacional ou nacional.
Tendo em vista a dificuldade para a articulação de legislações ou regulamentações de controle da iluminação artificial junto ao poder público, a abordagem referente à proteção do patrimônio - natural e/ou cultural, tangível ou intangível, que remete à presença da luz das estrelas - fortalece a demanda, uma vez que pode vir a obrigar a ações urgentes para preservar o nosso acesso à observação do Universo. Como exemplo, ressaltamos a pertinência de procurar proteger dois locais no território brasileiro potencializados pela possibilidade da observação do céu noturno: o Saco do Céu (Ilha Grande, RJ) e o Observatório do Pico dos Dias (Brazópolis, MG).
- Uma discussão sobre os mecanismos de proteção do patrimônio em relação aos efeitos nocivos da poluição luminosa, por Tania Pereira Dominici e Marcio Ferreira Rangel (MAST), publicado nos Anais do Simpósio Científico 2017 - ICOMOS Brasil.
Como sempre, estamos disponíveis para esclarecer quaisquer dúvidas e para discussões. Boa leitura e bom final de IDSW2018!
Marcadores:IAU,ICOMOS,IDA,IDSW,MAST,OPD,patrimônio astronômico,poluição luminosa,UAI,UNESCO | 0
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quarta-feira, 6 de setembro de 2017
O Público, Jornal de Portugal, publica série de textos sobre poluição luminosa
No dia 3 de setembro, o jornal Público (Portugal) publicou uma série especial de textos sobre poluição luminosa, escritos majoritariamente pelo Dr. Raul Cerveira Lima. Raul trabalha no tema, é astrofísico, com doutorado em Engenharia Física e pesquisador da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto.
É preciso destacar o espaço disponibilizado ao tema por um jornal de grande circulação nacional, além da qualidade dos textos, que têm potencial para se tornar importante ferramenta para quem se dedica à conscientização pública sobre a poluição luminosa em países de língua portuguesa. Assim, divulgo e registro aqui os links. Boa leitura e compartilhe!
O mais recente Atlas do brilho artificial do céu oferece uma panorâmica da perda do céu natural nocturno no globo. O excesso de iluminação, quer por uso indiscriminado de luz e de fluxos elevados, quer pela reflexão no solo, provoca a degradação do céu escuro a uma escala sem precedentes.
Update! Em 8 se setembro, o jornalista António Guerreiro escreveu uma reflexão em sua coluna no Público intitulada "A tirania da luz". O texto foi provocado pelo artigo de Raul Lima. António nos aponta, por exemplo, que "impedir que a noite seja noite tem sido o desígnio alcançado com grande eficiência pelo capitalismo contemporâneo". Não deixe de ler! Apenas uma correção histórica se faz necessária: foram os astrônomos, no começo do século XX, que começaram a chamar a atenção para a poluição luminosa, e não Pasolini, na década de 1970, como coloca Guerreiro.
Imagem do infográfico sobre poluição luminosa publicado no Público de Portugal. Clique nas imagens para ampliar ou clique aqui para ir à página original (altamente recomendado).
Update! Em 8 se setembro, o jornalista António Guerreiro escreveu uma reflexão em sua coluna no Público intitulada "A tirania da luz". O texto foi provocado pelo artigo de Raul Lima. António nos aponta, por exemplo, que "impedir que a noite seja noite tem sido o desígnio alcançado com grande eficiência pelo capitalismo contemporâneo". Não deixe de ler! Apenas uma correção histórica se faz necessária: foram os astrônomos, no começo do século XX, que começaram a chamar a atenção para a poluição luminosa, e não Pasolini, na década de 1970, como coloca Guerreiro.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Lost in Light I e II - Agora você vai ver o que está perdendo com a poluição luminosa
Ter a experiência de observar um céu estrelado realmente livre de poluição luminosa é algo cada vez mais raro. A maioria das pessoas nunca viu a Via Láctea a olho nu e fica sem referências para entender o impacto da iluminação artificial mal utilizada.
O trabalho de Sriram Murali está ajudando as pessoas a verem o que elas estão perdendo! Em seus vídeos "Lost in Light" e "Lost in Light II", o fotógrafo mostra uma sequência de timelapses obtidos em locais com diferentes níveis de poluição luminosa, desde o ambiente urbano até aquele totalmente livre da interferência da iluminação artificial.
O primeiro vídeo foi disponibilizado no ano passado e concentra-se na visão da Via Láctea. O segundo, recém-lançado, mostra imagens na direção da constelação de Orion. Isso porque ela é muito mais facilmente reconhecida pelas pessoas, e daí fica mais fácil perceber as diferenças entre as paisagens expostas à poluição luminosa e as que estão preservadas.
Assista aos vídeos abaixo e surpreenda-se com a beleza do céu noturno!
Realmente não me lembro se cheguei a compartilhar o primeiro vídeo no blog anteriormente. De qualquer modo, vale assistir novamente!
Não deixe de conhecer mais sobre o trabalho de Sriram Murali em sua página oficial.
Via International Dark Sky Association.
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Página de notícias sobre Poluição Luminosa (PL), mantida pela astrofísica Tânia Dominici.
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